A Prefeitura de Barbalha, por meio da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), está promovendo o I Circuito de Palestras sobre Violência Doméstica no município para as mães assistidas pelo Programa Mais Infância. Os encontros são realizados através de uma parceria entre o Centro de Referência da Assistência Social (Cras) e o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), e levam às mulheres o conhecimento de todos os tipos de violência doméstica e as formas de procurar ajuda no município.
O próximo encontro será realizado no Distrito Estrela nesta quinta-feira (25).
Para acompanhar as famílias validadas pelo Programa Mais Infância e, pensando na dificuldade de locomoção, o Cras iniciou o Circuito nos bairros de Barbalha. Já foram realizados dois encontros anteriores, o primeiro na localidade do Caldas e o segundo nas Malvinas, durante o I Cras Itinerante. A STDS também já abriu agenda para o Distrito Estrela e Mata dos Limas.
A Coordenadora de Proteção Básica da pasta, Cintia Matos, explica que o primeiro tema do circuito foi em referência aos 16 dias de ativismo à violência doméstica que está acontecendo nos municípios do Crajubar. “Foi uma forma que a Barbalha teve junto ao Conselho da Mulher para que pudéssemos fomentar o direito dessa mulher em saber o que está sendo violado e quais são as tipificações de violência que podem acontecer dentro de um ambiente doméstico tóxico” disse.
A assistente social do Creas, Jamilda de Sena, conta que existem várias formas de denunciar violação de direitos, podendo ser feita presencialmente no Creas, localizado na Rua Antonio Adriano de Almeida S/N, por trás do Hospital Santo Antonio ou no Cras para o encaminhamento da denúncia. A assistência também dispõe de telefone (88) 35321836.
A dona de casa assistida pelo Programa Mais Infância, Rivanete dos Santos, relata a importância da assistência em esclarecer e levar informações para as mulheres através desses circuitos de palestras. “A gente só percebeu algumas coisas com as psicólogas falando. Elas falaram pra ninguém ficar calada e denunciar o que está acontecendo, contar o que está sentindo caso tenha sofrido alguma violência doméstica, um grito, um empurrão” disse.