O Centro de Especialidade em Diagnóstico (Ced) da Secretaria de Saúde de Barbalha, realizou um momento de confraternização com as mães de crianças que possuem diagnóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). A realização da atividade aconteceu sob a articulação da coordenadora do CED, Cintia Bezerra, com apoio e parceria da Rede de Atenção Psicossocial de Barbalha através dos CAPS Infantil e CAPS AD.
O momento aconteceu durante a manhã desta terça-feira, 21, com a mediação da Psicóloga Joelma Calixto, que atende no CED o público de crianças com TEA.
Além da confraternização, o momento teve o objetivo de aproximar as mães e oferecer a elas uma oportunidade para a reflexão e valorização de suas vidas em meio a um cotidiano envolto em responsabilidades e cuidados das crianças com TEA.
Durante o evento, a Psicóloga Joelma Calixto, propôs que as mães passassem a fazer reflexões sobre os vários momentos vividos até então, desde a tenra infância, até mesmo os dias atuais. Reconheceu o valoroso esforço que elas desempenham no dia a dia, ao dedicarem cuidados e atenções especiais para seus filhos e filhas e propôs que elas voltassem um pouco das atenções para si mesmas. “Vocês um dia já foram filhas e já foram cuidadas por suas mães. Mas, hoje em dia, e se vocês adoecerem? Quem vai cuidar? Por isso é importante que olhem para si também. Tenham momentos de auto cuidado que permitam mostrar o quanto vocês são importantes e que também tem histórias para contar.”, disse a psicóloga.
Ana Graciete Melo, mãe de uma das crianças atendidas no CED, falou da importância dos serviços e sobre como o acompanhamento psicológico contribui para o desenvolvimento das crianças. “Nos mães temos muito o que agradecer ao trabalho realizado com nossos filhos, a dedicação da psicológa e o cuidado que ela e toda a equipe da rede de saúde mental tem com nossos filhos. Isso faz a diferença.”, disse.
A representante da Rede de Atenção Psicossocia (RAPS), Anne Vasconcelos, também destacou a seriedade do trabalho desenvolvido pelas equipes envolvidas no atendimento e acompanhamento das crianças diagnosticadas com TEA e suas famílias e reforçou o apoio às mães. “Ninguém faz nada sozinho. Nenhuma mãe consegue dar de conta de um filho com autismo sem a ajuda. Contem sempre com a nossa rede de atendimento. Sintam-se acolhidas, pois estamos à disposição para escutar e entender a realidade de cada uma de vocês”, ressaltou Anne.